Coleção Folha de Música Clássica

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César Franck

Lutas nacionalistas européias são cenários da vida do compositor

Colaboração para a Folha Online

O perído em que César Franck viveu foi marcado pela onda nacionalista na Europa. Ele sentiu isso na pele ao ser recusado no conceituado Conservatório de Paris porque não havia nascido na França, mas na Bélgica. Tempos depois, o compositor se naturalizou francês.

Os conturbados fatos políticos de sua época serviram como cenários em momentos cruciais quando, por exemplo, teve que passar pelas barricadas até checar à igreja para seu casamento, em 22 fevereiro de 1848 – dia seguinte da publicação do "Manifesto Comunista", de Karl Marx e Friedrich Engels. Paris e o mundo ferviam.

A identidade e formação cultural de Franck se misturavam - especialmente com a Alemanha, rival da França, cujas marcas ficaram expostas na guerra Franco-prussiana (1870-1871). A mesma Alemanha de Wagner – talvez o músico que mais tenha influenciado as obras de César Franck.

Outros artistas também fizeram a cabeça de Franck, especialmente no período em que estudou no reconhecido Conservatório de Paris (1837 e 1842). O artista absorve as influências de professores como Zimmermann, Benoist, e Anton Reicha (1770-1836). Além de ter contato com obras de outros brilhantes compositores de sua época como Franz Liszt, Bizet, Chopin e Berlioz.

De aluno a professor

César Franck fez escola. Deixou sua marca não apenas nas suas obras, mas sobretudo em seus alunos. Lecionou para músicos como Vincent D'Indy (seu principal pupilo), Henry Duparc, Arthur Coquard, Alexandre Guilmant, Ernest Chausson, Sylvio Lazzari, Joseph Guy Ropartz, Pierre de Bréville, Albéric Magnard, Gabriel Pierné, Gabriel Fauré.

Essa turma era conhecida como "grupo de Franck" ou "escola de Franck". Esses compositores eram responsáveis por divulgar e levar as composições de César Franck para toda a França, contribuindo para quebrar a hegemonia da ópera no país.

Tão rico e importante quanto o momento histórico de Franck foi o romantismo, que predominou por quase todo o século 19, dando um lugar eterno e atemporal a um dos gêneros musicais mais sublimes, a ópera.

     
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