Coleção Folha de Música Clássica

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Giacomo Puccini

Italiano ganha fama com dramas franceses

Colaboração para a Folha Online

"Sempre carreguei comigo uma pesada carga melancólica. Não tenho nenhuma razão para isso, mas sinto isso." Essa declaração foi feita certa vez por Giacomo Puccini talvez se referindo a morte prematura do pai, antes de completar 6 anos. Tamanha melancolia expressava algo maior, o momento histórico em que viveu.

Puccini acompanhou a escalada fascista na Itália (já no fim da vida) e a entrada do país na Primeira Guerra Mundial (1914-1918).

Apesar de não ligar muito para assuntos políticos, o conflito atrapalhou seu trabalho. Não conseguiu se apresentar em alguns países, como Viena, declarada inimiga da Itália. Como fazia muito sucesso nos Estados Unidos, Puccini transferiu as estréias de algumas óperas para lá – como "La Fanciulla del West", que estreou em Nova York em 1910 - , já que diversos artistas haviam sido convocados para a guerra.

Puccini viveu em uma Itália que se unificava, no processo conhecido como Risorgimento (1848-1870). Viu ainda a crise econômica e o desemprego. Muitos italianos, naquele final do século 19, imigraram para diferentes países – como o Brasil - em busca de uma vida melhor.

Compositor comercial

O compositor italiano deve parte de seu sucesso internacional principalmente a duas importantes obras francesas: "Manon Lescaut", de Abbé Prévost, e "La Bohème", inspirada em "Scènes de la Vie de Bohème", de Henri Murger.

Mais marcante que o reconhecimento do grande público foi o do mestre Verdi, que após a estréia de "Manon Lescaut", enviou para seu sucessor um retrato autografado.

O artista que queria "fazer o público chorar", como costumava afirmar, era determinado e muitíssimo exigente. Participava ativamente da produção, escolhia diretores, selecionava cantores, assistia com atenção aos ensaios. Mas incomodava Puccini a obrigação de comparecer a eventos sociais, fosse na Itália ou durante apresentações internacionais.

Muito popular, tornou-se vítima de preconceitos de alguns críticos, acusado de encaminhar suas músicas para aquilo que poderia facilmente cair no gosto do público - a canção excessivamente sentimental, com longas melodias. Outros dizem que Puccini era um artista comum, sem criatividade. Procurando ou não o estilo "comercial", as obras do artista foram um marco, são atemporais.

     
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