Coleção Folha de Música Clássica

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18 - Strauss

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Richard Strauss

Contexto histórico

Colaboração para a Folha Online

Na virada do século 19 para o 20 são muitas as possibilidades oferecidas aos compositores. Numa fase de agitação política, profunda crise social e econômica, em todo a mundo e principalmente na Alemanha, e intensa efervecência intelectual, torna-se difícil a tarefa de definir a que tendência pertence cada artista. As idéias do romantismo já não mais prevalecem no cenário cultural, ao mesmo tempo que o modernismo ainda não se configurou como estilo vigente.

O período é de transição. Eis que surge Richard Strauss, não inserido a nenhuma escola, mas ao que se pode denominar pós-romantismo. Da juventude à maturidade, o compositor trafegou por quase todos os estilos --do barroco ao moderno.

De "músico do futuro", a exemplo de Richard Wagner, a contemporâneo, a certeza é de que Strauss consagrou-se, enquanto compositor, como o porta-voz oficial da época da cultura alemã. "Sempre procurei encontrar um estilo que se adaptasse à natureza íntima de cada obra. [...] Estou convencido de que cada obra deve ser escrita num estilo diferente", afirmou Strauss em suas Reflexões e Recordações.

Pode-se dizer que o compositor tem quatro fases principais em sua carreira. A primeira, moderna, pelo menos para o seu tempo, foi a dos poemas sinfônicos, como Don Juan (1888) e Assim falou Zaratustra (1896). A segunda, com Salomé (1905) e Elektra (1909), das óperas "sombrias". A outra, mais doce, com O Cavaleiro da Rosa (1911) e Ariadne auf Naxos (1912), e a última, considerada a das obras-primas, com Metamorfose e Quatro últimas canções (1948).

Para os textos de suas obras, o compositor contou com a colaboração de diversos artistas, como os libretistas Hugo von Hofmannsthal, Stefan Zweig, Joseph Gregor, Clemens Krauss, entre outros.

Ao englobar as quatro etapas da música de Strauss, não há dúvida de que o compositor foi um mestre em poema sinfônico, ópera e canção, mesmo sendo os únicos gêneros que trabalhou.

Mesmo não possuindo um estilo definido em torno de sua obra, Strauss revelou-se um dos maiores orquestradores de todos os tempos, integrando a lista dos grandes nomes do planeta. Este talento ele usou para orquestrar boa parte dos seus cerca de 150 lieders (canções).

     
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