Coleção Folha de Música Clássica

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17 - Bach

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Johann Sebastian Bach

Contexto histórico

Colaboração para a Folha Online

O coral era a música popular vigente na Alemanha luterana dos séculos 17 e 18, período em que a atividade cultural se desenvolveu amplamente. Por isso, não é à toa que a arte sacra de Bach apresenta um caráter profundamente confessional, cantada para a glória de Deus. Entretanto, com sua técnica, o gênio alemão fez alterações não apenas no gênero, como em quase todas as categorias musicais eruditas que experimentava, tais como o concerto, a abertura, a cantata e a fuga.

"O estilo barroco, que se consolida na obra de Vivaldi, atinge seu apogeu com Bach. Mestre da arte do contraponto, ele experimentou todas as formas de música misturando vozes com instrumentos como o cravo, o violino e o órgão. Nunca antes um coral havia experimentado essa forma", diz o maestro Walter Lourenção, que apresenta programas diários de música clássica na Rádio Cultura FM.

Junto com isso, o compositor trouxe à tona o majestoso estilo polifônico do período do Renascimento. Afinal, suas canções exultantes eram destinadas aos cânticos de louvor dos protestantes alemães e falavam de um sentimento muito particular, como o Natal, a Páscoa, a Quaresma, o Advento, a festa da Reforma ou o Dia de Ação de Graças.

Bach, é claro, também empregou a técnica do baixo contínuo em sua obra. Toda a sua música de câmara e a parte mais importante de sua arte vocal envolvem esse tipo de escrita, que libera a melodia solista e permite ao canto alçar vôo. Segundo seus estudiosos, Bach alcançou seu virtuosismo no domínio do contraponto exatamente por sua capacidade em combinar qualquer melodia com uma outra, ou consigo mesma, de todas as maneiras imagináveis.

Porém, como dava pouca importância às modas musicais, suas composições, ao longo da vida, foram tornando-se desconhecidas. Em uma época de predomínio da ópera italiana, gênero que não cultivou, sua música chegou a ser considerada anacrônica por uma geração de músicos que não compreendia seu valor. Tudo isso, aliado à decadência do espírito religioso com o surgimento do Iluminismo no século 18, explica a pouca projeção de suas obras durante a vida.

Contudo, sua música permaneceu viva e foi adotada como modelo por outros músicos no século seguinte quando, em 1829, Felix Mendelssohn descobriu a Paixão segundo São Mateus e iniciou o movimento por reavivar e executar a música instrumental mais antiga. Com a morte de Johann Sebastian Bach em 1750, os estudiosos de música marcaram o fim da idade Barroca.

     
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