Coleção Folha de Música Clássica

1 - Mozart 2 - Chopin 3 - Beethoven 4 - Tchaikovsky 5 - Mendelssohn 6 - Schubert 7 - Mahler 8 - Rossini 9 - Wagner 10 - Schumann 11 - Dvorák 12 - Rimsky-Korsakov 13 - Berlioz 14 - Vivaldi, Pachelbel e Bach 15 - Haydn 16 - Bernstein 17 - Bach 18 - Strauss 19 - Stravinsky 20 - Villa Lobos, Gomes, Moncayo e Ginastera 21 - Brahms 22 - Bizet e Grieg 23 - Prokofiev 24 - Gershwin, Ravel e Debussy 25 - Beethoven 26 - Strauss 27 - Puccini 28 - Delibes 29 - Tchaikovsky, Grieg e Mozart 30 - Haydn 31 - Mozart 32 - Debussy 33 - Franck 34 - Chopin 35 - Schubert 36 - Mahler
13 - Berlioz

Biografia

Curiosidades

Contexto histórico

Quiz

Obras

Sites relacionados

Hector Berlioz

Curiosidades

Colaboração para a Folha Online

Música no plural

Ao contrário da grande maioria dos compositores, Berlioz não compôs concertos para instrumentos específicos - piano, violino, quarteto de cordas etc. Ele sempre se dedicou a compor para orquestras inteiras. Uma de suas frases mais célebres deixava clara esta sua preferência: "Dizem que sempre escrevi para 500 músicos. Não é verdade. Às vezes contento-me com 450".

Cinco tentativas

Quando jovem, Berlioz inscreveu-se cinco vezes no Grand Prêmio de Roma, que dava direito a uma bolsa de estudos musicais naquela cidade européia. Na primeira vez, em 1825, foi sumariamente desclassificado. Dois anos depois, 1827, participou com uma cantata, Orphée Déchiré par les Bacchantes, que foi considerada "inexecutável" pelos jurados. Em 1828, ficou com o segundo lugar. Em 1829, o prêmio foi cancelado. Finalmente, no ano seguinte, com A morte de Sardanapalo, ganhou o primeiro lugar e a bolsa de estudos em Roma.

Trocado por um milionário

Amor, decididamente, não era o forte de Berlioz. Antes de casar com sua primeira esposa, Harriet Smithson, ele ficou noivo de uma pianista brilhante, Camille Mokel. Depois da temporada de estudos na Itália, Berlioz voltou decidido a pedir a mão da moça em casamento. Mas, para sua surpresa, em sua ausência, a moça decidira casar com outro, um milionário fabricante de pianos.

Música e macarrão

Depois de sua temporada em Roma, Berlioz não teria os italianos em boa conta: "Para os italianos, a música é um prazer sensual e nada mais. Sentem por esta nobre expressão da mente o mesmo respeito que sentem pela arte da cozinha. Desejam uma partitura que, como um prato de macarrão, possa ser assimilada imediatamente, sem que se vejam obrigados a pensar muito no assunto, ou até mesmo a prestar atenção", escreveu.

Blim, blom

No último movimento de sua Sinfonia fantástica, Berlioz incluiu uma profusão de sons, para retratar uma espécie de orgia sobrenatural, em que uma legião de bruxas e fantasmas passam a atormentar o protagonista da história. Entre os sons, aparecem inclusive os badalos de vários sinos. Mais tarde, tal ousadia seria saudada como vanguardista. Para os contemporêneos de Berlioz, contudo, aquilo não passava de um atentado ao bom gosto.

     
A COLEÇÃO
BIOGRAFIAS SAIBA MAIS

Copyright Folha Online. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página
em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folha Online.