Coleção Folha de Música Clássica

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20 - Villa Lobos, Gomes, Moncayo e Ginastera

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Contexto histórico

Colaboração para a Folha Online

A história do Brasil e a vida de Carlos Gomes andaram de mãos dadas --ambas buscavam uma identidade. Embora ainda sob o sistema imperial, de escravos e senhores, na segunda metade do século 19, o país almejava transformação e ensaiava uma nacionalidade. Tanto o Brasil como Carlos Gomes definiram esta identidade como uma somatória de diversos fatores e influências externas aliada a uma essência original.

O cenário cultural do Brasil monárquico desenvolveu-se com mais intensidade no Rio de Janeiro --na corte do Império-- e em São Paulo, onde, nos salões da aristocracia carioca e paulista, dominavam as canções francesas e italianas. É neste âmbito que surge o primeiro grande compositor brasileiro, que fez o país ocupar um lugar de destaque na história da música.

Reconhecido internacionalmente como um compositor de óperas, pode-se dizer que a música de Carlos Gomes retrata a união de distintas influências históricas e culturais, que culminaram na adoção de um estilo muito peculiar na escola romântica.

Entre as composições do brasileiro é possível identificar quase todos os gêneros, da música sacra a modinhas, com destaque especial para a escola musical italiana.

O lirismo francês, o humor italiano e as pitadas das origens interioranas, aliadas ao estilo melodramático vigente na época, permeiam quase todas as cerca de 50 canções do compositor, seja na melodia ou nos temas.

Embora a obra mais famosa, que o consagrou, tenha sido O Guarani, Carlos Gomes, dotado de excepcional inspiração, ainda compôs outras notáveis peças musicais, como as óperas Fosca (1873), Salvador Rosa (1874), Maria Tudor (1878), O Escravo (1889), Condor (1891) e o poema sinfônico Colombo.

     
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